Na quinta-feira (4), o Ministério da Infraestrutura informou que os voos do Rio de Janeiro, através do Aeroporto Santos Dumont, para Campos e Macaé, operados unicamente pela Azul Linhas Aéreas, serão mantidos.
A notícia veio após a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) enviar uma carta ao diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Juliano Alcântara Noman, questionando a suspensão dos voos do aeroporto Santos Dumont ao Norte Fluminense.
No documento, assinado pelo presidente da Alerj, deputado André Ceciliano (PT), e encaminhado na última terça-feira (02), o parlamentar classificou a decisão de acabar com esses voos como absurda e pediu imediata intervenção da Anac para a solução do problema. Com o anúncio da permanência das rotas para a Região Norte, Ceciliano destacou a importância dessa decisão.
“Primeiramente, quero dizer que a gente não pode ficar calado com o que estão fazendo com o Estado do Rio, especialmente em relação aos aeroportos. Então, antes tarde que mais tarde. Importante que a situação esteja resolvida, porque o Rio de Janeiro não pode perder mais nada. Que bom que as autoridades tiveram atenção de manter os voos que saem do Santos Dumont para Macaé e Campos”, comentou o presidente da Alerj.
Diversas entidades também participaram dessa força-tarefa em defesa da continuidade da rota Santos Dumont/Norte Fluminense: Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomercio), Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) e a Rio Indústria.
Conforme anunciado recente pelo AEROIN, a companhia aérea Azul havia anunciado que as viagens para esse destino passariam a ter escala em Viracopos, em Campinas, a partir de 8 de agosto. Com isso, a viagem aérea que hoje leva cerca de 45 minutos, do Rio para Macaé, por exemplo, levaria mais de quatro horas, por conta da conexão em Viracopos. Para Campos, dependendo da conexão, o trajeto poderia chegar a quase 10 horas de viagem.