O candidato ao Senado André Ceciliano, da Federação Brasil da Esperança (PT/PCdoB/PV), participou de um debate promovido pela rádio Tupi com a candidata do União Brasil, Clarissa Garotinho, nesta terça-feira (20/09). O atual senador do Rio que busca a reeleição, Romário (PL), e os candidatos Alessandro Molon (PSB) e Cabo Daciolo (PDT) recusaram participar do debate.
– Não vejo momento mais importante para a minha campanha do que esse debate, para falar das nossas propostas. Em um momento tão importante para a democracia, fugir de debate é um desrespeito com o eleitor. O Romário foge dos debates porque ele não tem nada para mostrar. O eleitor não imagina que o ele já é senador há oito anos – disse André. – Ele mente, diz que trouxe R$ 400 milhões para o estado do Rio de Janeiro e isso é mentira! Ele empenhou R$ 112 milhões, mas só liberou cerca de R$ 50 milhões. Isso não é nada para quem está lá há oito anos. Eu sou autor do Fundo Soberano, que já acumula mais de R$ 2,1 bilhões, para trazer de volta os investimentos e os empregos para gente acabar com a fome no Rio.
No debate, André defendeu o legado do ex-presidente Lula para o Brasil e para o estado do Rio de Janeiro. Ele lembrou que, hoje, os três senadores do Rio são aliados do presidente Bolsonaro.
– Bolsonaro cortou 50% dos recursos da família popular, acabou com o Mais Médicos. O estado do Rio de Janeiro tem a maior rede de hospitais federais do país. Na pandemia, mais de 50% dos leitos desses hospitais estavam fechados e nós não vimos os senadores do Rio se posicionarem sobre isso.
Ele também reforçou que vai defender, no Senado, a revisão das reformas previdenciária e trabalhista e, sobretudo, defender a manutenção dos direitos dos trabalhadores.
– As reformas não podem tirar direitos dos trabalhadores. A reforma trabalhista precarizou as relações de trabalho. A uberização é a nova forma de escravizar as pessoas e a gente precisa fazer esse enfrentamento. Vou ser o senador que vai ajudar o Lula a rever as principais reformas, a da previdência, a trabalhista e a chamada BR do Mar, que abriu a nossa navegação para o estrangeiro.
O candidato petista ainda defendeu que a retomada dos empregos no estado depende de uma decisão política.
– Nós precisamos recuperar as obras que estão paradas, o Arco Metropolitano, o Complexo Petroquímico, o ProSub em Itaguaí, a indústria naval do Rio de Janeiro como um todo. Nós podemos fazer com que as encomendas da Petrobras que hoje são feitas fora do Brasil sejam feitas aqui no estado do Rio para gerar empregos, desenvolvimento econômico e colocar colocar comida na mesa das famílias.