O candidato ao Senado pelo PT no Rio, André Ceciliano, foi aplaudido de pé ao final de um evento com lideranças LGBTQIA+ e em defesa dos Direitos Humanos, na Cinelândia, nesta terça (09). A plateia com mais de 100 militantes reforçou o apoio à candidatura do petista com gritos de “Liberdade e Amor, André Senador”.
“O André faz uma campanha assumida em defesa da população LGBTQIA+! Tem candidato que se diz de esquerda, mas nem se encontra com a gente. E quando se encontrou comigo, uma única vez para nunca mais, pediu para eu não publicar a foto”, comentou o presidente do grupo Arco-Íris, Cláudio Nascimento. “Hoje, nossas pautas ainda patinam no Congresso porque não temos pessoas com a articulação política e a capacidade técnica que tem o André”, analisou.
A ex-subsecretária Estadual de Direitos Humanos Luciana Calaça também elogiou a articulação do André. “Havia cinco meses que os salários dos funcionários dos centros de acolhimento estavam atrasados. Com o deputado e o então reitor da UERJ, Ricardo Lodi, conseguimos a verba para quitar os salários e ainda promover um reajuste salarial”, contou.
Leis beneficiam população LGBTQIA+
No encontro, os participantes também destacaram outras ações do André para a valorização da pauta dos Direitos Humanos – dentre elas, a articulação para aprovação da Lei 9.496/21, que transformou o programa “Rio sem LGBTIfobia” em uma política de Estado. O projeto tramitava na Alerj desde 2010.
“Os presidentes das casas legislativas têm o poder de decidir o que pôr em votação, de articular parlamentares e líderes partidários para aprovação dos projetos. Como presidente da Alerj, o André transformou o lugar em um ambiente mais acolhedor e aberto às nossas pautas”, elogiou Cláudio Nascimento.
Outra importante medida que foi aprovada garças à articulação do deputado foi a Lei 9.720/22, que ampliou o número de passagens gratuitas nos transportes estaduais para pacientes com doenças crônicas. “Essa medida teve um grande apoio do André e ela é muito importante para as pessoas que precisam se deslocar para terem acesso ao tratamento e pegar medicamentos”, comentou a presidente do Conselho Estadual dos Direitos da População LGBT, Maria Eduarda Aguiar. “Essa é uma lei muito importante para os pacientes em tratamento da AIDS”, explicou a coordenadora do programa Rio sem LGBTIfobia na Baixada Fluminense, Sharlene Rosa.
André também foi responsável por articular, junto ao governo do Estado, a cessão por 60 anos de um imóvel na Rua da Carioca para sede do Grupo Arco-Íris. Fundada em 1993, a organização desenvolve projetos na área da cidadania, Direitos Humanos e acesso à Justiça, saúde, cultura e emprego.
Também estiveram representantes do movimento negro, em defesa das pessoas com deficiência e doenças crônicas, de refugiados, dentre outros.