André Ceciliano nasceu em 28 de fevereiro de 1968. É natural do Estado do Rio de Janeiro, formado em direito. Foi duas vezes prefeito do município de Paracambi/RJ, e quatro vezes deputado estadual pelo Rio de Janeiro. Foi presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro por 7 (sete) anos. Concorreu ao Senado Federal nas eleições de 2022, tendo obtido um milhão de votos.

Começou a trabalhar aos 9 anos de idade como jornaleiro na Cidade de Paracambi. Aos 16 anos, iniciou sua atuação profissional no mercado financeiro, fundando posteriormente uma distribuidora de títulos e valores mobiliários que funcionou até os anos 2000.

 

Entrada na política

Em 1996, aos 28 anos, disputou pela primeira vez o cargo de prefeito do município de Paracambi, não sendo eleito por uma diferença de 97 votos. Dois anos depois, foi eleito deputado estadual com 19.122 votos.

 

Em 2000, foi vencedor em nova disputa pelo Executivo do município Paracambi, ao que exerceu dois mandatos e fez uma revolução na cidade, sobretudo na área de Educação, Saúde e Saneamento.

 

Prefeito cidadão

Em seu primeiro mandato como prefeito, comprou o belo prédio em estilo vitoriano inglês da secular Fábrica Brasil Industrial, inaugurada em 1871. A antiga indústria virou a “Fábrica do Conhecimento”, que hoje atende a mais de 10 mil alunos em instituições ali instaladas, como a Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro (Faetec), o Instituto Superior Tecnológico de Paracambi, o Centro Federal de Educação Tecnológica de Química (Cefetq) e o Centro de Educação a Distância do Rio de Janeiro (Cederj).

Na Alerj, mais de 430 leis aprovadas

Em 2011, retornou à Alerj com 28.035 votos. Foi reeleito em 2014 (31.207 votos) e novamente em 2018 (46.893 votos). Ativo, ao longo de seus quatro mandatos como deputado, é autor de mais de 430 leis, em todas as áreas.

Entre as iniciativas de André, estão a criação do Fundo Soberano do Estado; o programa Supera RJ; a isenção de impostos para energia elétrica em área rural e para famílias de baixa renda e baixo consumo; leis de incentivo à cultura e de fomento da economia fluminense, entre muitas outras, como a Lei 9.244/21, que cria o Complexo Industrial da Saúde; Lei 9.753/22, que obriga o Estado a indenizar as famílias das vítimas da Chacina de Acari depois de 32 anos; Lei 9.716/22, que cria o primeiro plano estadual de fertilizantes do Brasil; e a Lei que estabeleceu indenização ao filhos separados de seus pais em razão da hanseníase.

 

Presidente interino da Alerj

Em 2017, assumiu a presidência do legislativo fluminense em meio à maior crise econômica e política do Estado, quando o Rio quebrou devido à brutal queda do preço do barril do petróleo e à crise da Petrobras, que praticamente paralisou as suas atividades como efeito da “Lava Jato”. 

 

Em meio a violentos protestos, com a Alerj cercada de manifestantes, conduziu difíceis votações, mas que permitiram a entrada do Rio, em setembro de 2017, no Regime de Recuperação Fiscal. Com isso, o Estado recebeu empréstimo para colocar as contas em dia e teve suspenso por três anos o pagamento do serviço da sua dívida, sem a perda de direitos dos servidores públicos estaduais.

Presidente eleito

Em fevereiro de 2019, apesar da forte polarização política que dividiu o Brasil e do fato de o PT ter eleito na Alerj uma bancada de apenas três deputados, a chapa Transparência e Diálogo, encabeçada por André, obteve 49 dos 70 votos totais (eram necessários 36).

A forma democrática, transparente e austera com que atuou e, sobretudo, a grande produtividade registrada pela Casa, em especial durante a pandemia do COVID, em 2020, fortaleceu a liderança de André junto a seus pares.

Em fevereiro de 2021, foi reeleito presidente da Alerj, dessa vez com 64 votos favoráveis.

 

Reformas com amplo diálogo

Em outubro de 2021, novamente conduziu as reformas Administrativa e Previdenciária, uma exigência do Governo Federal para o reingresso do Rio no Regime de Recuperação Fiscal por mais dez anos.

Sem a renovação do Regime, o Estado mergulharia novamente no caos vivido em 2017, quando não havia dinheiro sequer para colocar gasolina nas viaturas policiais. 

Habilidoso, promoveu um amplo diálogo entre os Três Poderes, MP, TCE e representantes das categorias de servidores. As reformas foram feitas sem a cassação de direitos dos servidores atuais, garantia firmada e defendida por André desde o início das negociações com as categorias.

 

Economia e produtividade

À frente da Alerj, André não fez apenas uma gestão democrática e de harmonia com os demais poderes, mas também econômica e modernizante: inaugurou a nova sede da Alerj, no antigo “Banerjão”, com muito mais condições de trabalho para os deputados e atendimento da população.

A economia média de 500 milhões por ano que a direção da Casa fez (o que corresponde a 45% do orçamento da Alerj), permitiu à Assembleia devolver em três anos mais recursos essenciais para o Estado aplicar em áreas prioritárias como a saúde durante todo o período crítico da Pandemia da COVID-19.

Valores economizados que acabariam sendo, também, doado aos municípios do Estado do Rio de Janeiro durante a pandemia, e também destinado ao desenvolvimento de vacinas contra a Covid, pela Fiocruz, para socorrer as vítimas das chuvas em Petrópolis, de Paraíba do Sul e outros municípios da Baixada, do Noroeste e Norte Fluminense, dentre outros.

 

Condecorações

Recebeu a medalha do exército brasileiro; a medalha do mérito eleitoral, pelo TJRJ; medalha da ordem do mérito naval, pela Marinha do Brasil; medalha de mérito da defesa civil, pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro; medalha de comendador (2º grau), pela aeronáutica; medalha do mérito industrial, pela FIRJAN; medalha Santos Dumont, pela Aeronáutica; medalha ordem do mérito, da UERJ; medalha mérito Coronel Assunção, pela PMERJ; medalha da ordem do mérito aeronáutico, pela Aeronáutica; medalha do mérito, pela Associação do Ministério Púbico do Estado do Rio de Janeiro; medalha Tiradentes, pela ALERJ; medalha Almirante Tamandaré, pela Marinha do Brasil; medalha de mérito Pedro Ernesto, pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro; medalha do pacificador, pelo Exército Brasileiro; entre muitas outras. 

Secretaria de Assuntos Federativos

André Ceciliano atua hoje como Secretário de Assuntos Federativos da Presidência da República, ao lado do Ministro Padilha e do Presidente Lula, recebendo e dando soluções as mais diversas demandas dos Estados e Municípios.