André considera passo importante para a economia Rio sediar o Centro de Fertilizantes

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Candidato ao Senado é autor do Plano Estadual de Fertilizantes e, como presidente da Alerj, repassou ao Estado R$ 35 milhões para implementação do centro

Depois de aprovar o primeiro Plano Estadual de Fertilizantes do país, o Rio de Janeiro vai ser a sede nacional do Centro de Excelência de Fertilizantes, conforme compromisso assinado pelo governo do Estado nesta sexta-feira (02/09). Autor do plano e responsável, como presidente da Assembleia Legislativa (Alerj), por um repasse de R$ 35 milhões para implementação do centro, o candidato a senador André Ceciliano, da Federação Brasil da Esperança (PT/PCdoB/PV), comemorou o anúncio. 

“Esse é um passo muito importante para o crescimento da economia do Rio e do Brasil, que têm vocação natural para o desenvolvimento dessa área, é para a geração de empregos”, comemorou. “Hoje, o Brasil é um dos maiores produtores de grãos do mundo e está em 4º lugar entre os países que mais consomem fertilizantes”, comentou. 

O equipamento será implementado no Parque Tecnológico da UFRJ e o dinheiro repassado pela Alerj vai custear a primeira fase das obras para adaptação do prédio e o desenvolvimento de uma plataforma tecnológica digital de gestão e negócios em fertilizantes, uma versão virtual do Centro, que já será entregue em 2023. Há cerca de seis meses, André articulou uma reunião com o pessoal do Parque Tecnológico da UFRJ e ofereceu recursos para adaptação do antigo prédio da Schlumberger para fazer o Centro de Referência Tecnológico de Fertilizantes na Iha do Fundao

Além de funcionar como um hub virtual de projetos e pesquisadores, a plataforma vai ter informações sobre processos inovadores e oportunidades de negócios como forma de atrair  investimentos. 

Dependência internacional

O projeto é considerado essencial para implementação do Plano Nacional de Fertilizantes, lançado pelo Governo Federal em março para diminuir de 85% para 45% a dependência da importação do insumo para a produção de alimentos – mesmo que a demanda venha a dobrar. 

Para contribuir com até 20% dessa redução, o Plano Estadual de Fertilizantes aprovado na Alerj incentiva a implantação de plantas industriais no estado, promovendo a sinergia com a cadeia de gás natural. Em janeiro deste ano, o Rio de Janeiro foi responsável por 61,3% do gás produzido em todo o território nacional. O gás natural é insumo para a produção de fertilizantes nitrogenados.

Além das suas vocações naturais, o Rio também foi escolhido para abrigar o centro pela diversidade de instituições presentes no estado: desde as universidades federais e estaduais à Embrapa, Serviço Geológico do Brasil, Centro de Tecnologia Mineral, FINEP, BNDES, Petrobras, ANP, IBP e IPNI.

“Nós temos as instituições científicas, temos portos, aeroportos, ferrovias e, é claro, um mercado consumidor. Hoje, 60% do gás produzido está sendo reinjetado. Estamos brigando pela possibilidade de termos um gasoduto no estado, justamente para podermos distribuir esse gás, inclusive em usinas termelétricas que podem ser atraídas para o estado nos próximos leilões do Governo Federal”, comentou André. 

Participaram do encontro no Palácio Guanabara o presidente do Conselho Nacional de Fertilizantes (Confert) e secretário especial de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, almirante de esquadra Flávio Augusto Viana Rocha, o diretor de Projetos Estratégicos e vice-presidente do Confert, Bruno Caligaris, os secretários da Casa Civil, Nicola Miccione, e de Desenvolvimento Econômico, Cássio Coelho, o secretário executivo do Confert e diretor executivo do Plano Nacional de Fertilizantes, José Carlos Polidoro, e o diretor executivo do Parque Tecnológico da UFRJ, Vicente Ferreira.

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