Os parlamentares André Ceciliano (PT), presidente da Alerj, Rosenverg Reis (MDB) e Luiz Martins (PDT) receberam o Troféu Parceiro da Aderj.
Em cerimônia realizada pela Associação de Atacadistas e Distribuidores (Aderj), nesta sexta-feira (10/12), os deputados André Ceciliano (PT), presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), Rosenverg Reis (MDB) e Luiz Martins (PDT) receberam o Troféu Parceiro da Aderj. O evento celebrou os 35 anos da associação e teve também como um dos homenageados o governador Cláudio Castro, entre outras autoridades.
Ao receber o troféu, o presidente da Assembleia mostrou-se agradecido com a homenagem. “Estou feliz com o carinho da Aderj, mas quero ressaltar que esse é o resultado do trabalho da Alerj como um todo”, disse Ceciliano.
Ele aproveitou a oportunidade para informar à associação que a Assembleia Legislativa vai apresentar projeto de lei para destinar recursos do Parlamento fluminense à segurança pública na Região dos Lagos, principalmente para instalação de câmeras nas estradas, numa ação em parceria também com o governo estadual. “Essa foi uma das demandas que identificamos no debate que fizemos nesta sexta-feira, em Cabo Frio, sobre como o Fundo Soberano do Estado poderá ajudar a viabilizar investimentos estruturantes para a retomada do desenvolvimento do Rio”, acrescentou o presidente da Alerj.
Lei possibilita crescimento do setor
Presidente da Aderj, Joiíson Maciel Barcelos Filho destacou o crescimento de 18% do setor. Segundo ele, o trabalho da Alerj foi fundamental para esse resultado, por meio da aprovação da Lei 9025/20, que estabelece regime diferenciado de tributação para os atacadistas.
“Nosso segmento sofreu muito com a concorrência dos atacadistas de outros estados, que vendiam os produtos aqui dentro com incentivos fiscais que nós não tínhamos. A Alerj confiou na gente e regulou essa situação. E isso resultou no crescimento do setor”, afirmou Joílson, em tom de agradecimento à Assembleia.
A lei aprovada pela Alerj estabelece regime tributário diferenciado ao setor atacadista, o chamado Riolog, com alíquotas de ICMS para as operações internas dos estabelecimentos atacadistas de 7% nos produtos que compõem a cesta básica e de 12% nos demais produtos. Com essa medida, o Rio passou a ter oportunidade de competir em igualdade de condições com os outros estados, evitando, assim, a evasão de empresas, como vem acontecendo nos últimos anos.