Ex-parlamentar, e novamente candidato a deputado federal, Waldih Damous (PT), voltou a lembrar ontem que o deputado federal Alessandro Molon (PSB) defendeu a Operação Lava-Jato, que levou à prisão o presidente Lula. Agora, segundo Wadih, Molon está provocando divisão na esquerda do Rio, ao não retirar a pré-candidatura ao Senado.
O acordo em nome do presidente da Assembleia Legislativa, André Ceciliano, pré-candidato do PT ao Senado, fora feito pelo PSB e pelo PT nacional. O próprio Marcelo Freixo (PSB), pré-candidato da coligação ao governo, pressiona pela desistência de Molon.
-O Molon é candidato de si mesmo. Quem está promovendo divisionismo é o deputado Alessandro Molon.
O ex-deputado ponderou ainda que é questionável se Molon manterá fidelidade a um eventual governo Lula, diante do apoio à Lava-Jato.
-Ele foi um dos mais atuantes defensores da Lava-Jato. Isso não pode ser esquecido. É uma questão de confiança. No Senado, qual será o Molon? O que na primeira onda pulou fora do PT? Ou um novo Molon, que vai defender o projeto da esquerda? Que vai pensar no seu handicap eleitoral ou que vai pensar no que precisa ser feito pelo país. Não tenho confiança política no deputado Molon. André é uma escolha mais prudente – disse.